Um ano da enchente no RS: Cozinha Solidária do SindBancários ajudou a enfrentar os dias mais difíceis da tragédia climática de 2024

07 de Maio, 2025
Um ano da enchente no RS: Cozinha Solidária do SindBancários ajudou a enfrentar os dias mais difíceis da tragédia climática de 2024

AVM Advogados relembra iniciativa da entidade, que acolheu mais de 15 mil pessoas no maior desastre climático da história do Rio Grande do Sul.

Em maio de 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou a maior tragédia climática de sua história. No dia 1º, foi decretado estado de calamidade pública em todo o estado, diante de um cenário que se agravava rapidamente: mais de 130 municípios já sofriam com alagamentos, mortes e desaparecimentos. Três dias depois, o nível do Guaíba atingia 4,77 metros, superando a marca histórica de 1941 – e continuaria subindo. No dia 5, chegou a 5,37 metros, no Cais Mauá, de acordo com o Serviço Geológico do Brasil.

As chuvas, intensas e ininterruptas, transformaram ruas em rios e cidades inteiras em áreas inabitáveis. Ao todo, 478 dos 497 municípios gaúchos foram afetados. Cerca de 2,4 milhões de pessoas foram impactadas, 184 perderam a vida e quase 200 mil ficaram desalojadas ou desabrigadas. Foi um desastre sem precedentes, cujas cenas de destruição chocaram o país e o mundo.

Diante do caos, a resposta foi imediata – e, sobretudo, solidária. Uma das ações mais impactantes foi a criação da Cozinha Solidária no térreo da Casa dos Bancários, no centro de Porto Alegre. Em meio à falta de luz, água e estruturas funcionando, o SindBancários reativou a cozinha do prédio para oferecer refeições a quem mais precisava.

Ao longo de quase dois meses, a cozinha funcionou ininterruptamente graças à mobilização de cerca de 30 voluntários, entre dirigentes sindicais, funcionários e apoiadores externos e internos, incluindo a equipe do AVM Advogados e a Rede Lado, que se somaram ao esforço coletivo com doações e trabalho solidário. Nesse período, cerca de 15.900 pessoas foram beneficiadas. Mais do que refeições, foram entregues gestos de empatia e esperança, em um momento de total vulnerabilidade.

Passado um ano da maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul, o estado de calamidade pública foi superado, mas os desafios da reconstrução seguem presentes em muitas cidades e comunidades. A atuação da Cozinha Solidária permanece como símbolo de um tempo difícil, mas também de uma força coletiva que resiste. Acreditamos que a resiliência do povo gaúcho, forjada na solidariedade, continuará sendo essencial para reconstruir o que foi perdido e fortalecer o que nos une.


Fonte: Assessoria AVM Advogados com informações de SindBancários, G1 e Correio do Povo

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